junho 30, 2008

Outras vezes oiço passar o vento,
e acho que só para ouvir passar o vento vale a pena ter nascido.


Alberto Caeiro

junho 28, 2008

pedimos tão pouco

será que nos é permitido?


às vezes, só precisamos de paz. de espaço. às vezes, precisamos de olhar só para o nosso umbido, e permitir a nós prórprias pensar só em nós. às vezes, basta isso, nós mesmas. afinal, nós somos a melhor parte das nossas vidas.

junho 26, 2008

elas

ela na tua vida é como ela na minha.



ela usa e abusa de ti, ela desarruma e tu arrumas, ela suja e tu limpas, ela pede e tu compras. ela faz o mesmo comigo, talvez de uma forma menos directa e mais súbtil. ela promete-me e nunca cumpre. eu peço-lhe favores, ela diz que sim, mas nunca os faz, porque não tem tempo, porque se esqueceu, porque não lhe apeteceu. ela também não tem muito tempo para ti e quando tem exige-te, porque para elas o tempo que conta é o delas, e ainda tentam, quando lhes convém, que o nosso tempo seja também o delas, para não dizer, para elas.

elas pedem, elas choram, nós ouvimos e fazemos de tudo para estar. elas não ouvem, porque acham as vidas delas mais importantes, mais cheias de problemas, e esquecem-se, que a nossa vida não é mais fácil que a delas.

elas acham que podem pôr e dispor das nossas vidas, porque o umbigo delas é maior que o nosso. porque sempre tiveram tudo e mais que tudo e não sabem lidar com as voltas que a vida dá, ou, de facto, com as voltas que elas dão às suas vidas.

elas são amigas fantásticas, fazem tudo por nós, dão tudo o que têm, desejam-nos o melhor. querem estar a nosso lado, prezam a nossa amizade. limpam as nossas lágrimas e riem-se das nossas parvoices. partilham o espaço delas connosco. abrem-nos a porta de casa delas e fazem-nos sentir em casa. mas isso não nos faz ficar em dívida, porque nós damos amizade, damos conforto, damos carinho e segurança. damos o melhor de nós. e vamos perdoando os pequenos erros que elas cometem, tantas vezes sem darem por isso.

junho 17, 2008

pequenos esclarecimentos

ressabiado: adj. que ressabia; fig. desconfiado; espantadiço; farto de; saturado; desgostoso; melindrado.
élite: s. f., o que há de melhor numa sociedade ou num grupo; o escol; a flor.

e-mails problemáticos

e volta a acontecer, precisamente um ano mais tarde, e pelas mesmas estúpidas razões.


mas desta vez, dizem, já não são os grupinhos. são as elites.


sinto-me chic.

junho 14, 2008

Hoje eu acordei bem mais cedo que a vida.

Fafá de Belém

junho 09, 2008

vou ser feliz, já volto

O objectivo da vida é ser feliz. O lugar para ser feliz é aqui. O momento para ser feliz, é agora.
Gérard Blitz (Club Meditérranée)
por uma qualquer razão que desconheço,
estão sempre a por-nos à prova.


mas na verdade, nós não temos de provar nada a ninguém.
voltei a plantar esperanças


colhi decepções

junho 04, 2008

"G" de grandes

tenho a agradecer o facto de nenhum dos 7 se ter esquecido.
e tenho de louvar o facto de nenhum dos 8 ter feito a ponta nas aulas do Ruben. está provado que a união (e o telemóvel) dá bom resultado nos exames. uma vénia a nós.

junho 03, 2008

a J.M.

devolve-me os três anos da minha vida que desperdicei contigo. quero-os de volta porque são meus, nunca foram teus porque não fizeste nada para os merecer. devolve-me as pessoas que perdi ao lutar por ti. devolve-me os meus sorrisos que nunca te aqueceram. devolve-me os dias que não passei ao lado de quem me faz bem para estar contigo. devolve-me a ignorância que tinha de ti, preferia não te ter conhecido a descobrir na pele a tua capacidade de fazer mal. és narcisista, descobri por fim. não tens a capacidade de amar. só te importas contigo, com a tua aparência (miserável que se diga), com o que os outros pensam de ti. devia ter percebido mais cedo os teus sinais. ou a ausência deles. mas percebi, enquanto tu nunca vais mudar. o amor, definitivamente, não se enquadra na tua vida. acreditei no felizes para sempre. tentavam acordar-me do sonambulismo que me fazia gostar de ti. mas eu queria acreditar na tua história do príncipe e da princesa. prometeste-me o mundo, o sol todos os dias, que eu era a única. não cumpriste nada. fiz tudo por ti, abdiquei de tanto por ti, dei-te o meu melhor, dei-te a minha pessoa. em troca, recebi mentiras e traições e lágrimas. diz-me, que te fiz eu para merecer tanto mal? mas acabaram-se as canções tristes, os aneis, as tuas palavras ocas, as promessas nunca cumpridas, as desculpas, as mil histórias que inventavas. acabaram-se as ilusões. o meu tudo que teimava em amar o teu nada. demorei anos a perceber que não prestas, não vales a pena, não vales nada. demorei tanto tempo a tomar a decisão do fim. mas no dia que te apaguei, limpei-te de vez da minha vida. é preciso que saibas que morreste no meu coração. que alivio! não sobrou nada de ti (nem podia, tu nunca te entregaste, só fingiste). ficaste naquele passado de três anos que não guardo e não recordo, porque não há nada de verdadeiro para guardar. não quero a tua amizade, tenho a certeza que nem amigo tu sabes ser. não quero mais conversas, nem frases feitas, nem pedidos de desculpa pirosos e pouco verdadeiros. nem sms iguais às que mandas para tantas outras. quero-te longe. foste a pior pessoa que conheci em toda a minha vida. até nunca mais.

as pessoas, o improviso e a originalidade fazem os bons momentos

obrigado :)

o que ganhas em fazer-me mal?

a única coisa que tens conseguido é perder(-me).

junho 02, 2008

o caminho só é longo

quando nos apetece andar às voltas.

maio 30, 2008

maldade: capacidade inerente ao ser

não vamos culpar o álcool, nem a cor do cabelo, nem o diz-me com quem andas. todos temos o nosso q.b. de maldade dentro de nós. se somos grande parte dela ou se fazemos uso dela, isso já é cada um por si.
gostava de te poder dizer, Doce, que é só maldade. talvez fosse mais fácil de compreender. mas há também a inveja, a dor de cotovelo, o medo, o sentimento de inferioridade, a fraca auto-estima, a pouca capacidade para lidar com as opiniões dos outros. e tantas outras coisas que, às vezes, até eu que entendo defeitos, não consigo perceber.

amigos da coexistência

cinismo: s. m. impudência; descaro.

hipócrisia: s. f. fingimento; falsidade.

às vezes é preciso ter amigos destes por perto, para ser mais simples coexistir com aquelas pessoas que estão próximas, mas não são próximas.
fico grata a uma pessoa que me ensinou que, às vezes, a melhor solução é fazer-nos de parvas. cada vez te percebo mais.

maio 26, 2008

queria um pouco mais de

vida.


vende vida? sim, vida daquela com mais tempo, sem trânsito, sem mosquitos, com mais sol, com menos inveja, sem tanta maldade, com espaço para a diferença. sim, é tudo. espere, pode ser também um pouco mais de sinceridade. queria meio quilo, se faz favor.

maio 25, 2008

Na vida quem perde o telhado, em troca recebe as estrelas.

Tom Zé

maio 20, 2008

Não se ganha só quando se é o melhor do Mundo.

Rui Costa

maio 19, 2008

recantos encantados I

No concerto da Vida, silenciou
dos séculos a Voz estrangulada?
Levantam-se estas Pedras - e do nada,
a alma do Passado grita: "Sou!"


Dias da Costa
in: Marvão, Palavras e Olhares

maio 17, 2008

esconder para proteger

é anormalmente grande a quantidade de coisas que escondemos dos outros para nos protegermos de nós próprios ou para nos protegermos dos outros. mas também, e principalmente, para protegermos quem mais gostamos. olhos que não vêm, coração que não sente. torna mais simples a vida: não se diz o que nos custa dizer e não se magoa quem está a ouvir. e poupam-se discussões e chatices e lágrimas. às vezes, funciona.
mas como tudo na vida, a omissão acaba por ser descoberta no meio da conversa mais banal ou de uma arrumação mais superficial. ou vais a passar na rua e vês, ou ouves dizer, ou te contam a pensar que tu sabes. e tu ficas desconcertada, assustada, confusa, apática. não reages porque não sabes como reagir. as lágrimas invadem-te os olhos. a incredibilidade aperta-te o peito. como é que alguém nos pode ter escondido tal coisa?
mas nós não podemos obrigar ninguém a contar-nos seja o que for. cada um é livre de contar aquilo que quer, quando quer, a quem quer. às vezes não se conta porque se tem medo da nossa própria voz a dizê-lo. ou porque se pensa que a outra pessoa não tem o direito de saber ou porque se tem medo da reacção de quem nos vai ouvir. ou até, simplesmente, porque sim. é a nossa vida, as nossas decisões, e só partilhamos com quem se quer, com quem achamos que vale a pena. às vezes, porque a pessoa que mais tem o direito de saber, é aquela que menos queremos magoar, e por medo ou cobardia, seguimos em frente de mãos dadas com uma verdade que é só nossa e que não partilhamos com quem damos a outra mão.

maio 15, 2008

não há outra forma

Tu dizes que não há outra forma de ficarmos perto
Não há como saber se o caminho é o certo
Só pode voar quem arriscar cair

Só se pode dar quem arriscar sentir

Mafalda Veiga, Abraça-me Bem

maio 12, 2008

Ás vezes, quando os outros precisam da nossa ajuda, ficamos desesperados porque isto nos impede de aproveitar a vida. Outras vezes, quando ninguém precisa de nós, sentimo-nos inúteis.
Paulo Coelho

perdoem-lhes, senhores, que elas sabem o que dizem

maio 08, 2008

dizem que...

tenho ar de santinha, mas que depois, parto a louça toda.

(mas claro, tem de ser louça de boa qualidade)

maio 05, 2008

(des)casar: desafio superado

Ainda não sei se foi a plenitude que a tua voz proporciona, o arrepio que sobe pela espinha, se foi o orgulho de te ver. Ou, simplesmente, se foi ver-te a ultrapassar um remoinho que a vida fez questão de te por à frente. Eu não sei se seria capaz. Tu foste a força e a fé de que é possível seguir em frente. Entras-te de cabeça erguida, e nem as lágrimas derrubaram a voz. O vestido, a igreja, o altar - obstáculos superados. E uma saída em grande, de copo de champanhe na mão, para ganhar forças para voltar a arrumar o vestido e o passado. (Penha Longa, 19.04.2008)

a ti, Diva

Será que se eu te tivesse dado o shot naquela noite, nós seríamos o que somos hoje? Será que os nossos erros, um dia, não são os nossos elos de ligação mais tarde? Será que tudo o que passámos juntas nos torna mais fortes? Ou, simplesmente, nos torna mais unidas? Será que aprendemos com os erros uma da outra, ou são as nossas vitórias que nos fazem crescer? Partindo do ponto em que as nossas vidas não têm sido fácies, olhando para trás e vendo que sofremos tantas vezes pelas mesmas razões, sabendo que em tantas coisas nós pensamos e vivemos o mesmo, será que podemos começar de novo e, juntas, saber apagar fantasmas? Não acredito em destinos, nem em sacrifícios, nem em ocasiões, acredito em amizade e sei o poder que ela tem. Sei que, eu contigo e tu comigo deixa-nos sem espaço para o que não vale a pena. Somos um grande pedaço uma da outra. Dás trabalho sabias, mas se não fosses assim eras aborrecida!

abril 28, 2008

abraços (à distância)

sei que estás.
obrigado pelo abraço.

beleza singela

singela: fem. sing. de singelo

singelo: adj., que tem simplicidade; simples; sincero; natural; delgado, não dobrado.

abril 24, 2008

olha para trás

olhar para trás: veio o que tinha de vir, ficou o que tinha de ficar. deixei parte do que fui, trouxe novos horrizontes. mudei o que tinha de mudar. não sei se as saudades ficaram ou vieram. guardo as imagens, as palavras, os cheiros. guardar memórias é um sinal de vida.
Preciso de um Fio Maravilha na minha vida.
Armando’s Pantera tenho muitos.

abril 21, 2008

obrigado pequenina :)

A alguns deles não os procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas é delicioso que saibam que os adoro, embora não declare e não os procure sempre.
Vinicius de Morais

abril 17, 2008

ás vezes, o pouco não chega

Ás vezes, não há espaço para as palavras quando o silêncio diz tudo. Ás vezes, basta um olhar, ou um sorriso - que, ás vezes, é triste. Ás vezes, acredito demais. Ás vezes, não acredito tanto e, outras vezes, ninguém acredita por mim. Ás vezes, tenho forças demais, ás vezes, não tenho força e sento-me à espera que ela apareça. Ás vezes, quero ser mais eu mesma. Mas, ás vezes, ser eu mesma vai por em causa aquilo que custou tanto a conquistar. Ás vezes, choro demais, outras vezes, não choro. Ás vezes, o meu problema é ouvir demais e falar tão pouco. Outras vezes, é ver demais e não guardar o que vejo. Ás vezes, é ouvir tanto e esquecer tão rápido - ou fingir que esqueci. E, ás vezes, é sentir demais e pensar de menos. Ás vezes, tento contornar a realidade que me rodeia e me doi, tento ser mais forte que ela, e às vezes, quase que consigo. Como tu dizes, aquilo que ás vezes é demais, ás vezes é tão pouco.

na terra das canetas



Drem on Girl, Rita Redshoes

abril 16, 2008

novo vicio



Mudar de Bina, Norberto Lobo

saia justa

sete mulheres, sete vidas, sete sorrisos.
sete histórias para partilhar. sete copos. sete segredos por contar.

aos teus 25 (10.04.2008)

Promessas são para se cumprir.
Não faltaria, por nada deste mundo.
O teu sorriso tem pozinhos mágicos. É bom ter-te por perto.

simplesmente eu

sou extremamente positiva. acredito nas coisas até ao fim. confio demais nas pessoas. já não dou terceiras hipóteses. tenho a capacidade de transformar defeitos em qualidades. tenho poucos verdadeiros amigos. guardo-os com toda a força. faço tudo por eles sem pedir nada em troca. amo incondicionalmente. não acredito que haja outra forma de amar. não acredito em príncipes encantados nem no destino. gosto de pessoas verdadeiras e optimistas. não gosto de pessoas com a mania da razão. detesto quando me tentam impor ideias. gosto de ver sorrisos e ouvir gargalhadas. choro quando tenho de chorar. não acredito na felicidade plena. acredito nos momentos felizes. sou vingativa. tenho um coração grande. não sou egoísta. acho que há coisas que não se partilham. o batom do cieiro é um dos meus companheiros fiéis. uso perfume de homem. detesto sair de casa sem relógio. gosto de contar estrelas. gosto mais da lua que do sol. gosto de ir ver o mar no inverno. não gosto de areia. adoro puzzles e jogar à sueca. sou mestre no scrabble. organizo as minhas as coisas por categorias e cores. gosto de trabalhos manuais. adoro comer gelados no inverno. gosto de sushi e de saladas com iogurte. detesto ervilhas. não resisto a um bom vinho. sou viciada em queijo. adoro comer uma bifana no fim de uma noitada longa. adoro o cheiro do café acabado de fazer e do papel dos cadernos novos. adoro ler. leio de tudo. gosto de sublinhar as frases. tenho o vício de brincar com as folhas enquanto leio. gosto de quase todos os tipos de música. adoro ir ao cinema e ter a sala só para mim. sei de cor uma infinidade de músicas brasileiras. adoro cantá-las quando o carnaval está por perto. gosto de cantar no carro mas só quando ando sozinha. consigo dizer quando uma nota de música está desafinada ou fora de tom. adoro andar de bicicleta. gosto de andar descalça em casa e de ir fumar um cigarro à varanda de pijama. adoro ver a chuva cair aos domingos. pode estar a chover imenso saio sempre de casa sem chapéu-de-chuva. gosto de ser mimada. tenho medo de galinhas. tenho dificuldade em estar quieta por muito tempo. a pessoa de quem sinto mais saudades é de mim própria. quando muda alguma coisa importante na minha vida vou ao cabeleireiro e escrevo noutra cor na agenda. tenho objectivos de vida. não desisto deles. tenho um interesse que não digo a ninguém. adoro conviver. às vezes preciso de estar sozinha. separo no roupeiro a roupa que uso de noite da que uso de dia. gosto de andar de ténis e usar chapéus. adoro comprar malas e cintos. sou doida por sombras coloridas. acabo por usar quase sempre as mesmas. já não gosto que me dêem mais idade do que aquela que tenho. dou-me melhor com pessoas mais velhas.

há letras que falam por si



Down On My Knees, Ayo

abril 09, 2008

Não são as pessoas que saiem dos corações umas das outras. Se assim fosse, a vida era tão mais fácil. Nós não conseguimos esquecer alguém importante só porque sim. E a pessoa que queremos esquecer até pode dar o seu (mau) contributo para que a esquecamos, mas de que serve? Nós não escolhemos quem amamos. E quando amamos incondicionalmente não deixamos de amar da noite para o dia. Resta-nos confiar na pessoa que amamos, e fazer de tudo para que nos ame também. Mas que seja sincera e nos diga, quando deixarmos de fazer parte do seu coração.
gosto de sonhar alto.

às vezes caio, mas não tenho medo de cair.

quando o tempo não sara

Dizem que o tempo sara todas as feridas. Talvez seja verdade. Mas há feridas que parecem não sarar. Sangram, vertem pus, voltam a sangrar, surpreendem-nos a magoar a alma quando esta já deveria estar habituada e imune a tanta dor. É certo que, ás vezes, essas feridas acalmam, como as marés que recolhem a água e recuam para o mar alto; mas, tal como as marés, regressam depois, revigoradas, pujantes, invadindo de novo a praia e fazendo sentir o fulgor da sua presença, o ímpeto do seu regresso. (…) Sentia-a por vezes a apertar-lhe o pescoço até quase não conseguir respirar, sentia-a dentro de si em parte incerta, ora na cabeça, ora no coração, ora no ventre, ora nos pulmões. Sentia-a nas pernas e nos olhos. Sabia que ela estava dentro de si, mas se lhe perguntassem onde se encontrava exactamente, não saberia responder. Ou melhor, sabia: no fundo, no fundo, sabia bem onde encontrá-la.

A Ilha das Trevas, José Rodrigues dos Santos

abril 01, 2008

Cuidado com o que desejas,
pode tornar-se realidade.

março 11, 2008

tenho uma amiga

que é tão forte, tão forte, que mata tudo à sua volta só com palavras. essa amiga é tão gira, tão gira, que é sempre difícil tentar por-me bonita quando saio com ela. e é tão divertida, tão divertida, que às vezes fico com dor de barrigas de tanto rir com ela. e também é tão esperta, tão esperta, que às vezes me deixa baralhada. também é uma tonta ou então tem o espelho embaciado ou o plasticozinho do olho fora de sítio, porque às vezes esquecesse da mulher que é. porque já não há muitos topos de gama assim por ai, logo, a concorrência é muita, logo, quem tem o prazer de a ter por perto tem o dever de a estimar. quem não estima, é ainda mais tonto que ela. mas ela não é parva, nem a tentem tomar por isso. ela não é adepta de jogos duvidosos, e, quando joga, é para ganhar. disso, eu tenho a certeza.
mas acima de tudo, a minha amiga é especial. e eu gosto muito dela.
E diz ela (coitadinha) que "os homens são uma desilusão!!!"...
E tu, o que és?
Dizes que, recorrendo às palavras de Oscar Wilde, lamentar as experiências vividas é uma forma de impedir o próprio desenvolvimento. Eu, no teu lugar, lamentava. Há coisas que não se esquecem.

março 07, 2008

há dias

em que a nossa cabeça é afectada por um nevoero tão espesso que todas as nossas artérias bloqueiam e o cruzamento de infromação atinge um caos desgraçado. e só vemos o que queremos ver, ou melhor, não vemos o que não queremos ver. mesmo que o acidente esteja eminente, o nevoeiro é a desculpa que damos a nós próprios para não pensar, para não agir. mas se paramos num ponto com uma desculpa tão tonta, e se nos deixamos ficar, quando queremos arrancar e seguir em frente, pode ser tarde de mais.

março 05, 2008

o tempo não leva as grandes amizades, pelo contrário torna-as mais maduras.

continuas a ser a minha dupla imbatível :)

a nós: os 3 moscãoteiros (ops, mafarricos)

março 04, 2008

engates no hi5

tinhas razão meu doce, muitos "romances" começam no mundinho do hi5. e com eles vêm mentiras, e pessoas que achamos lindas e depois descobrimos a verdade, e lembramo-nos que sempre gozámos com os amigos ou amigas que conheciam pessoas no mundo virtual e que diziam que se apaixonavam e tudo o mais.
eles são tontos, ou não olham para as mulheres que têm em casa e procuram casos, curtes, sei lá. elas são as énias, as elsinhas, as xanas, as martas catarinas ou lá como é que elas se chamam, que se encantam e tentam, quem nem umas desesperadas, mostrar os corpinhos e dar bons beijinhos porque, coitadas, dar aquilo que nós damos elas não sabem.
amar? não, também não sabem o que é. se conhecessem esse sentimento, se soubessem o que é a verdadeira entrega, não se metiam com os namorados ou namoradas dos outros.
tu querias um romance. há quem só queira engates e "afluidos".
há coisas em que é dificil acreditar.
principalmente quando as pessoas nos metem, continuam a mentir, nós sabemos que é mentira, mas vamos continuando a ouvir. quanto mais se ouve a mentira, melhor se conhece a verdade.