novembro 26, 2010

tenho umas amigas lindas (gosto tanto delas) que me ofereceram uma caixinha destas no aniversário. vindas do mundo do turismo e sabendo que uma delas até trabalha lá, não será de espantar que as prendinhas sejam todas destas. a originalidade não é o forte, mas gostei tanto!!
fiquem já saber que é já nesta terça feira que a vou usar, e depois de tantas voltas e viravoltas às páginas do guia (apetecia-me fazer tudo), acabei por não optar por nenhum workshop de cozinha ou bar como era de prever, e escolhi algo novo. talvez um novo talento esteja ai a despertar. eh eh!

é quase dezembro

e eu detesto o natal
como andei o verão a trabalhar de norte a sul do pais, em sitios que desconhecia a existência tipo Celorico de Bastos (muito giro, que se diga!), fiz um pequeno-grande investimento de 100 euritos e comprei um GPS TomTom. agora vou a todo o lado sem medo e sem sair uma hora mais cedo não vá perder-me. mete-se a morada, e estou lá. e para aqueles que se perguntam como é que eu me entendo com a vozinha do GPS (chama-se Catarina, a do meu) no que conta a direitas e esquerdas devido à minha simpática deslexia, eu passo a explicar: o GPS faz setinhas! que felicidade! :)

novembro 24, 2010

saudades

sou fã

http://www.porumportugalmaisfashion.com/

novembro 22, 2010

Maria, Maria
É um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece
Viver e amar
Como outra qualquer do planeta.


Maria, Maria como gosto de te ver. Fazemos aquele clikc no olhar de quem sabe que há amizades que são eternas. Tão bom.

novembro 09, 2010

escolhas

não era nada disto que eu queria, mas acabei encafuada no mundo dos hotéis e das rent-a-car, dos cruzeiros, dos aviões no galileo e do overbooking, das agv's e da tabela de remuneração dos guias, por pax mais as anuidades e um sem fim disso tudo que quem é guia sabe. tem de saber.
mas não era nada disto que eu queria. era escrita, na nova. ou publicidade em benfica, já em segunda escolha. mas faltavam umas miseras décimas para a primeira opção. e acabei por escolher para onde queria ir em vez do que queria seguir e claro, estoril era bem mais a minha onda do que lisboa e bora lá então viver uns anos na linha.
era 2004 e não se esperava a crise. e todos me faziam vénia, muito bem, boa escolha, sim se há hipóteses de trabalho é no turismo. o futuro do país, empregos não vão faltar. pois onde estão esses trabalhos? essas hipóteses fabulosas que se me esperavam devem se ter cansado, minha culpa ter demorado 5 anos, pois veio bolonha e mandou 2 à vida e toca a começar do zero (valá, do 0,7 porque ainda me deram umas equivalências).
culpem me pelos 5 anos de boa vida que eu juro que não desminto. ah pois e repetia tudinho umas 20 vezes. é o sol da marginal, dá nos a volta aos miolos com uma pinta!
mas não foi tudo rosas. juro! afinal ainda estive 2 anos no mundo dos guias e o que dizem por ai não é mentira: é sim senhor dos cursos mais difíceis. mas quem pensa que saber de cor os monumentos do pais, por estilo arquitectonico, ano de construção, quem mandou, quem viveu, para que serviu, mais as lendas, a gastronomia de norte a sul e ilhas, a geografia na ponta da língua, os rios, as aldeias históricas? e ainda mais as línguas estrangeiras? a cultura inglesa e a gastronomia italiana? ai, já fiquei cansada só de me lembar.
agora aguento-me a servir copos e a treinar os músculos no shaker que vá-se lá dizer até nem me saio mal. e até que a sorte nem se me fugiu de todo e pôs uma estrelinha italiana na minha vida e bora lá ganhar uns trocos com a cachaça.
só é triste quando me mandas à cara que passo os dias em casa sem fazer nada. ora bolas, achas que foi para isto que passei 5 anos a gastar dinheiro e pestanas (e tu sabes o quanto eu gosto das minhas pestanas)?! não te passa pela cabeça o que isto me mói?
não sei se foi culpa da minha escolha. nem quero ir por ai porque mesmo que tivesse sido a errada, seria sempre a minha decisão, e tudo o que me trouxe não tem preço que pague. é mais fácil por a culpa na crise. nos valores elevados do desemprego. no sócrates. mas não me posso queixar de todo porque há quem dê valor ao meu trabalho e no fim do mês não me falta nada. isso sim, é uma forma de felicidade. apesar da minha enorme ambição que às vezes te chateia, chego ao fim do dia e sei que nada de essencial me falta. principalmente porque tu estás aqui.

2 anos depois

deixei de ser boa a datas. logo eu, menina-que-não-larga-a-agenda, agora até me esqueço de aniversários (e o pior é que não é daqueles que nem sequer me devia ter lembrado uma única vez). e deixei de ser uma manipuladora de calendários pessoais e de arranjar datas especiais por tudo e por nada. acho que foi um método de auto-defesa, de me proteger dos males que a minha ingenuidade deixou que me afectasse antes. e em boa verdade, não tenho pena nenhuma. sinto-me mais leve, mais próxima de ti que também tens esse dom de não te lembrares de datas, nem dias, nem aniversários, mas sabes que é algures por esses dias. nenhum de nós sabe ao certo em que dia podemos fazer um jantar lamechas para dizer bolas, já te aturo à dois anos, é muito tempo!, e nem sabemos ao certo se foi ontem ou é hoje que faz dois anos que naquela manhã de sábado ou domingo, te sentaste no meu carro à porta da tua casa e te apoderaste da minha vida sem ambos darmos por isso.