abril 28, 2008

abraços (à distância)

sei que estás.
obrigado pelo abraço.

beleza singela

singela: fem. sing. de singelo

singelo: adj., que tem simplicidade; simples; sincero; natural; delgado, não dobrado.

abril 24, 2008

olha para trás

olhar para trás: veio o que tinha de vir, ficou o que tinha de ficar. deixei parte do que fui, trouxe novos horrizontes. mudei o que tinha de mudar. não sei se as saudades ficaram ou vieram. guardo as imagens, as palavras, os cheiros. guardar memórias é um sinal de vida.
Preciso de um Fio Maravilha na minha vida.
Armando’s Pantera tenho muitos.

abril 21, 2008

obrigado pequenina :)

A alguns deles não os procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas é delicioso que saibam que os adoro, embora não declare e não os procure sempre.
Vinicius de Morais

abril 17, 2008

ás vezes, o pouco não chega

Ás vezes, não há espaço para as palavras quando o silêncio diz tudo. Ás vezes, basta um olhar, ou um sorriso - que, ás vezes, é triste. Ás vezes, acredito demais. Ás vezes, não acredito tanto e, outras vezes, ninguém acredita por mim. Ás vezes, tenho forças demais, ás vezes, não tenho força e sento-me à espera que ela apareça. Ás vezes, quero ser mais eu mesma. Mas, ás vezes, ser eu mesma vai por em causa aquilo que custou tanto a conquistar. Ás vezes, choro demais, outras vezes, não choro. Ás vezes, o meu problema é ouvir demais e falar tão pouco. Outras vezes, é ver demais e não guardar o que vejo. Ás vezes, é ouvir tanto e esquecer tão rápido - ou fingir que esqueci. E, ás vezes, é sentir demais e pensar de menos. Ás vezes, tento contornar a realidade que me rodeia e me doi, tento ser mais forte que ela, e às vezes, quase que consigo. Como tu dizes, aquilo que ás vezes é demais, ás vezes é tão pouco.

na terra das canetas



Drem on Girl, Rita Redshoes

abril 16, 2008

novo vicio



Mudar de Bina, Norberto Lobo

saia justa

sete mulheres, sete vidas, sete sorrisos.
sete histórias para partilhar. sete copos. sete segredos por contar.

aos teus 25 (10.04.2008)

Promessas são para se cumprir.
Não faltaria, por nada deste mundo.
O teu sorriso tem pozinhos mágicos. É bom ter-te por perto.

simplesmente eu

sou extremamente positiva. acredito nas coisas até ao fim. confio demais nas pessoas. já não dou terceiras hipóteses. tenho a capacidade de transformar defeitos em qualidades. tenho poucos verdadeiros amigos. guardo-os com toda a força. faço tudo por eles sem pedir nada em troca. amo incondicionalmente. não acredito que haja outra forma de amar. não acredito em príncipes encantados nem no destino. gosto de pessoas verdadeiras e optimistas. não gosto de pessoas com a mania da razão. detesto quando me tentam impor ideias. gosto de ver sorrisos e ouvir gargalhadas. choro quando tenho de chorar. não acredito na felicidade plena. acredito nos momentos felizes. sou vingativa. tenho um coração grande. não sou egoísta. acho que há coisas que não se partilham. o batom do cieiro é um dos meus companheiros fiéis. uso perfume de homem. detesto sair de casa sem relógio. gosto de contar estrelas. gosto mais da lua que do sol. gosto de ir ver o mar no inverno. não gosto de areia. adoro puzzles e jogar à sueca. sou mestre no scrabble. organizo as minhas as coisas por categorias e cores. gosto de trabalhos manuais. adoro comer gelados no inverno. gosto de sushi e de saladas com iogurte. detesto ervilhas. não resisto a um bom vinho. sou viciada em queijo. adoro comer uma bifana no fim de uma noitada longa. adoro o cheiro do café acabado de fazer e do papel dos cadernos novos. adoro ler. leio de tudo. gosto de sublinhar as frases. tenho o vício de brincar com as folhas enquanto leio. gosto de quase todos os tipos de música. adoro ir ao cinema e ter a sala só para mim. sei de cor uma infinidade de músicas brasileiras. adoro cantá-las quando o carnaval está por perto. gosto de cantar no carro mas só quando ando sozinha. consigo dizer quando uma nota de música está desafinada ou fora de tom. adoro andar de bicicleta. gosto de andar descalça em casa e de ir fumar um cigarro à varanda de pijama. adoro ver a chuva cair aos domingos. pode estar a chover imenso saio sempre de casa sem chapéu-de-chuva. gosto de ser mimada. tenho medo de galinhas. tenho dificuldade em estar quieta por muito tempo. a pessoa de quem sinto mais saudades é de mim própria. quando muda alguma coisa importante na minha vida vou ao cabeleireiro e escrevo noutra cor na agenda. tenho objectivos de vida. não desisto deles. tenho um interesse que não digo a ninguém. adoro conviver. às vezes preciso de estar sozinha. separo no roupeiro a roupa que uso de noite da que uso de dia. gosto de andar de ténis e usar chapéus. adoro comprar malas e cintos. sou doida por sombras coloridas. acabo por usar quase sempre as mesmas. já não gosto que me dêem mais idade do que aquela que tenho. dou-me melhor com pessoas mais velhas.

há letras que falam por si



Down On My Knees, Ayo

abril 09, 2008

Não são as pessoas que saiem dos corações umas das outras. Se assim fosse, a vida era tão mais fácil. Nós não conseguimos esquecer alguém importante só porque sim. E a pessoa que queremos esquecer até pode dar o seu (mau) contributo para que a esquecamos, mas de que serve? Nós não escolhemos quem amamos. E quando amamos incondicionalmente não deixamos de amar da noite para o dia. Resta-nos confiar na pessoa que amamos, e fazer de tudo para que nos ame também. Mas que seja sincera e nos diga, quando deixarmos de fazer parte do seu coração.
gosto de sonhar alto.

às vezes caio, mas não tenho medo de cair.

quando o tempo não sara

Dizem que o tempo sara todas as feridas. Talvez seja verdade. Mas há feridas que parecem não sarar. Sangram, vertem pus, voltam a sangrar, surpreendem-nos a magoar a alma quando esta já deveria estar habituada e imune a tanta dor. É certo que, ás vezes, essas feridas acalmam, como as marés que recolhem a água e recuam para o mar alto; mas, tal como as marés, regressam depois, revigoradas, pujantes, invadindo de novo a praia e fazendo sentir o fulgor da sua presença, o ímpeto do seu regresso. (…) Sentia-a por vezes a apertar-lhe o pescoço até quase não conseguir respirar, sentia-a dentro de si em parte incerta, ora na cabeça, ora no coração, ora no ventre, ora nos pulmões. Sentia-a nas pernas e nos olhos. Sabia que ela estava dentro de si, mas se lhe perguntassem onde se encontrava exactamente, não saberia responder. Ou melhor, sabia: no fundo, no fundo, sabia bem onde encontrá-la.

A Ilha das Trevas, José Rodrigues dos Santos

abril 01, 2008

Cuidado com o que desejas,
pode tornar-se realidade.