junho 30, 2007



Eu resisto a tudo, menos à tentação.
Oscar Wilde

junho 25, 2007

memória











A persistência da Memória, Salvador Dali
Definição de memória:
s. f. faculdade que o espírito tem de evocar fenómenos passados.
Guardamos tudo na memória, ao estilo das micas em dossiers organizadas por separadores coloridos. Fazemos dela uma base de dados, com um data warehouse e um datamining. Se necessário, aplicamos um ERP para ter melho acesso aos seus conteúdos. Guardamos tudo. Ás vezes, coisas a mais. E tudo persiste na nossa memória. Ás vezes, com umas núvens à frente, como as fotos antigas que começam a desbotar, ou as folhas velhas quando começam a ficar amarelas. Mas continua na memória. Toda a matéria que constitui a nossa vida.
A vida é uma efémera passagem. Que nada tem de superficial.

junho 24, 2007

conclusões de uma noite: amizade vs província

Estou numa rua cheia de merda
e tenho de andar em bicos de pés.
M.A.
Não diria melhor. No meio das (des)ilusões e da (in)definição das cores da vida, perdemos a vontade de estar. Ganhámos a vontade de viver. Não perdi a vontade de ti, porque fazes parte de um mundo à parte. (Des)Gosto do mundo mesmo sem (as) razões. Gosto cada vez mais do meu (nosso) mundo, longe de provincianos, de elogios sem verdade, de sorrisos sem consistência, de palavras com duplo sentido. Estou fora, mas levo-te comigo.

junho 22, 2007

mundos secretos

Cheios de tudo. De pequenos nadas. De sentidos sem lógica. De momentos sem data. De palavras sem significado. O mundo secreto. Longe e tão perto. De nós. Ás vezes fica cheio. Mas há sempre mais um espaço. Para tudo. Para nós.
É triste quando se deixa de sentir a falta.
Eu continuo a andar. Mas não é na tua direcção.

junho 20, 2007

à parte de tudo, um brinde ao G8

Existem grupinhos sim. E nós somos um.
Bolota, não ganhámos a GTmelhor dupla. E o prémio tricot foi parar às mãos erradas! Mas party animal não encaixa mal em mim. E partilhar GTfemale com a Lú é uma honra! :)

junho 16, 2007

compreensões em tempo de saudade

















- O que eu ia dizer-te, Dunas, é que hoje compreendi...
- Que gostas muito mais de mim do que dantes. Eu também gosto mais de ti.
Baixei a cabeça, desolada.
- Porque é que nunca me deixas acabar as frases?! Porquê?!
- Porque não é preciso.

G8

A Sistema, passámos todas!!! (e ele)
Parece que o estudo colectivo resulta mesmo :)
Amanhã é festa! Vamos soltar a franga!!

Depois dos dias longos, das noites sem dormir, do cansaço e do mau feitio, vou ter saudades dos acampamentos ciganos em Cascais ou na Parede. Porque nem tudo tem de ser difícil, e impossível para nós é uma palavra do passado.
Suicinha, a droga para peles sensíveis deve resultar mesmo :) Provou e gostou!

junho 14, 2007

haja Direito

Receita para o sucesso (salvem-nos dos recursos!):

Casa da Lu (o Brasil em Portugal)
Falta de rede nos telemóveis
Cigarros na varanda
Comida de engorda (o chocolate ajuda à concentração)
Trabalho em série
Estudo organizado (pela desordem)
Casos Práticos (re)feitos a meias
Imprensão em série de auxiliares de memória (posteriormente agrafados à Portaria 1110/2001)
Tratar o RJUE por RJUÉ
Rir de tudo de nada de todos e de ninguém
Traduzir abroclado por "molho de bróculos"
Viver (Vive Menina!)

E no jantar de Domingo, entre Maria's Amélia's, Bloquinhos e tentativas de engate, as sete brancas de neve e o anão. A fazer tricot, a beber muito, a rir e a viver. E, se for preciso, viajando na maionese também (porque ir à Suiça está caro e em Londres está frio!!).

junho 11, 2007

momentos que não se esquecem

porke nunca eskecerei momentos bons, alegres, especiais, coloridos, tontos, secretos!!! porke nunca te eskecerei!! Ao ataaaaaqqquuueeeee!!! iiiiiaaaaaaaahhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!! e ai estavamos nos!:) gmt*****
J.C.
Porque eramos (e somos ainda) tão diferentes e tão unidas. Partilhá-mos tudo o que havia, ensiná-mos umas às outras tudo o que podiamos. Era a pura relação de amizade e bem estar, na presença e na distância. Ainda hoje é pura. Sem qualquer imperfeição, sem nenhum grão de areia. Continuamos a ter o nosso lado colorido. Eu continuo a gostar de cor-de-rosa (apesar de já não ser ruiva). Tu continuas a ter esse olhar doce de menina, com os teus olhos azuis e esse sorriso sempre presente. E ela, mais distante, ainda tem aquele ar de má em tons de verde. Porque vivemos tudo tão intensamente. Ainda hoje me lembro da adrenalina que era a vida a vosso lado. Ainda tenho um pedaço vosso. Deixou saudades. Sugar, spice and that's all nice.

estrelas

a minha estrela faz hoje 4 anos

junho 07, 2007

Ao fim de 3 anos, continuas a surpreender-me.
Lov u :)

saia justa

Somos todas tão diferentes. Cada uma no seu mundo. E que mundos tão distantes. Com heranças de grandes vivendas, vidas nocturnas intensas, barcos partidos no mar e novelas da TVI. Nas nossas vidas há de tudo. Fantasmas de 8 anos, paixões suiças à primeira vista, "Zé's" que fazem falta, "Buscapé's" que não se dicidem e paixões imensas. Mas numa mesa de jantar, com uma lua fantástica e um calor intenso a pedir caipirinhas e sangria, ficam de parte as diferenças e unimo-nos na nossa mais bela condição: a de mulher.
E porque ás vezes os nossos pensamentos fogem para a terra dos sonhos e somos denunciadas por um radioso sorriso, fica aqui a frase da gata da noite: tá viajando na maionese!

junho 04, 2007

como sempre, estavas comigo

Conhece-me como ninguém, talvez melhor do que eu me conheço. É como se tivesse a resposta certa para tudo. Habituei-me a não dar um passo na vida sem lhe perguntar, mesmo que depois faça tudo ao contrário.
Pessoas Como Nós, Margarida Rebelo Pinto

coisas de criança

"O carro novo da tia não tem telhado."

3.junho.2007

Meia-noite entre amigos. O shot da praxe.
Surpresa no Living. E eu, ingénua, a pensar que ninguém se lembrava. Obrigado! :)
Uma noite bem dormida na tua (nossa) casa dos tempos quentes, agora com o aumento da lotação.
Um jantar simples, cheio de boa conversa numa paz tranquila que é cada vez mais rara. Com vocês. Melhor não havia! :)

junho 02, 2007

como se tivesse sido ontem

A tradição já não é o que era.
O CAERO tinha muito mais sentido, mais luz.
Lembrei-me da euforia, do cansado, dos dias a passar e nós, sempre atarefados, sempre cheios de ideias e de medo de não ter tudo pronto a horas.
A força dos olhos verdes que não paravam, as estrelas do menino dos caracóis tão dificieis de pendurar no tecto. As piadas do Gui. O sorriso tranquilo do Pai. O Mustang e o BA sempre a acelarar de um lado para o outro. Os romances que foram nascendo. As amizades que ficaram.
Fizemos um brilharete! Foi uma noite longa para o resto da nossa vida.