O três é, universalmente, um número fundamental. Exprime uma ordem intelectual e espiritual, em Deus, no cosmos ou no homem. Sintetiza a tri-unidade do ser vivo ou resulta da conjugação de 1 e 2, produto, neste caso, da união do céu e da terra. (...) O 3, dizem os chineses, é um número perfeito, a expressão da totalidade, da conclusão: nada lhe pode ser acrescentado. (...) O tempo é triplo: passado, presente, futuro; o mundo é triplo: terra, atmosfera, céu. (...) Os senhores do universo são três irmãos: Zeus, o Céu e a Terra; Posídon, os Oceanos; Hades, os Infernos. (...) Em caso de dúvida sobre um caminho a escolher, ou uma direcção pela qual enveredar, o costume era dar três voltas sobre si mesmo e, à tercerira, optar pela direcção para a qual o rosto estivesse virado. (...) Do mesmo modo, o herói que parte ao encontro dum demónio também declara aos seus amigos que dará três gritos: o primeiro, ao ver o demónio; o segundo, aquando da sua luta com ele; o terceiro, no momento da vitória. (...) A razão fundamental deste fenómeno ternário universal deve sem dúvida ser procurada numa metafísica do ser composto e contingente, numa visão global da unidade-complexidade de todo o ser na naturaza, e que se resume nas três fases da existência: aparição, evolução, destruição (ou transformação); ou nascimento, crescimento, morte; ou ainda, segundo a tradição e astrologia: evolução, culminação, involução.
pelos caminhos da vida, que nem sempre são justos e nem sempre são fácies. nas noitadas, nos sorrisos e nas lágrimas. e também na música. no tempo e no espaço que fomos construindo juntas, para nós. nas palavras que deixamos de dizer nos momentos em que o silêncio diz tudo. no olhar que se estende para além do que se vê. nos dias que colorimos na vida uma da outra. na certeza de que somos super-mulheres, basta nós mesmas acreditarmos. na esperança de que nada é o fim do mundo, porque não estamos sozinhas. gosti.
