abril 23, 2012

apedrejem-me já em praça publica: eu não tenho facebook

pertenço a uma minoria, ando a descobrir que não é assim tão pequena, que não tem facebook. só ali no bar somos 5, num staff de 15. sou uma pacífica, não tenho mas não tenho nada contra quem tem. 
gabo-lhes a genialidade de serem a única empresa privada no mundo que vive às custas de quem tem uma página fb. é uma ideia brilhante, onde os trabalhadores não remunerados adoram o que fazem. mas não é para mim. não me apetece expor nada, venham lá essas frases mais que batidas de que cada um só expõe o que quer, que podes só expor para os teus amigos e mais ninguém vê, e tu é que sabes o que queres expor e blá blá blá. pois que eu não quero expor nada. e quando quero tenho este blog, que me dá espaço para o que eu quero partilhar e não me pede para aceitar convites de amizade, ou ver a foto da vizinha do lado em bikini numa praia qualquer, nem passa o dia a dizer-me que aquele amigo está farto da chuva, que a amiga foi ao cinema com o namorado, ou alguém está triste porque o periquito morreu. há coisas que não me apetece saber. e as cusquices lidas não têm a mesma graça que as ouvidas. e acaba-se por perder tanta conversa gira porque já se falou no fb. por isso escusam de procurar que eu não existo.

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