fevereiro 12, 2008

saber perdoar II

Não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Mas aprender a perdoar não é para todos. E também só se perdoa quem vale a pena. É triste que as falhas dos homens eternizam-se no bronze, as suas virtudes escrevemos na água. E, ás vezes, esquecemo-nos das razões que nos unem tanto a certas pessoas. O que fica na minha memória são as boas recordações. Eu, não guardo mais nada.
William Shakespeare

1 comentário:

Enolough disse...

Ele entra no bar ao acaso.
olha: a ex-namorada que não lhe fala e já não se deve lembrar porquê (ele também não sabe), do outro lado a ex-amiga que não fala mas com quem ainda há uma réstia de ligação, virtual, "à sombra da lua".

"Situação lixada", pensa. senta-se, respira, o coração bate depressa, uma dor de barriga surge. Pede um café.
Açúcar. [que se lixe a dor de barriga, hoje falo com ela!]

A ex-namorada não pára quieta, sempre de um lado para o outro do bar, nunca pára ao centro, onde ele está. Parou: não levanta os olhos. Levantou, olhar cruza-se. Ele olha para a direita, a ex-amiga...

Mais logo, ela agora conversa com outras pessoas.

Uma cerveja.

"Ana, vê-me se a ...... ainda está ali, precisava de falar com ela."

[Esta não pára. Está diferente, sempre bonita. Mas não é ela que me interessa, não agora.]

A Ana acena que não, a ex-amiga foi-se. Merda, maldita cerveja que demorou tanto a descer.

Paga. Sai. Não foi hoje...

"mas eu gostava de falar com ela, sentir-lhe a alma e perceber o que foi que aconteceu de errado", pensa ele.

Ainda não é chegada a Hora.