junho 18, 2010

Fomos educadas para sermos "super-mães", "super-filhas", "super-esposas", "super-profissionais" que acumulam com o papel de "super-donas-de-casa", isto se pretendermos ser "super-normais" e bem aceites pela generalidade e não o contrário, que é qualquer coisa como "solteirona-frígida", "solteirona tipo-prostituta" ou "solteirona tipo-freira". Bombardeada com tantas pressões culturais, secularizadas através da educação, dos costumes, das conversas de cabeleireiro e de café, em que é a própria mulher a atribuir a si mesma os rótulos dos quais se tenta libertar, pergunto: Como poderá assim ser, sem que seja um pouco neurótica?
28 anos * heterossexual
in Fantasias Eróticas - Segredos das Mulheres Portuguesas, Isabel Freire

Sem comentários: