abril 08, 2009

sem moral da história porque a ética (ainda) não está na moda

cada dia aprecio mais tudo o que é desprovido de moral e moralismos, de happy-ends, de histórias verídicas ou baseadas em casos reais. já me chega o quotidiano. quero arte desprovida de conteúdo, despretensiosa, que me faça levantar os pés do chão, e me permita trazer um pedaço de si comigo. quero quadros surrealistas. decorações minimalistas. filmes impossíveis que não expliquem coisa nenhuma. livros cheios de personagens que não se pareçam em nada com pessoas normais, que façam coisas transcendentes para o bem e para o mal, sem serem premiados ou castigados por isso. quero peças de teatro que me façam rir até me doerem os abdominais, que não contem história nenhuma, nem tenham a seriedade dos actores que não se riem em palco. se isto são futilidades, não sei. mas gosto.

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